Diferenças entre gravidez de menino e de menina. Afinal, quais são?
Toda mulher grávida já escutou que “barriga pontuda é menino” ou que “enjoo de manhã é gravidez de menina”.
Diferenças entre gravidez de menino e de menina. Afinal, quais são? Será que realmente existem diferenças entre gravidez de menino e menina? Descubra!
A princípio com os avanços na medicina, hoje já é possível conhecer o sexo do bebê a partir de 8 semanas de gravidez. Mas, ainda assim o sexo do bebê é cercado de ideias e técnicas infalíveis para a descoberta.
Apesar disso, contos, mitos e histórias não faltam: Muita gente diz que a gravidez de uma menina deixa a mãe mais emotiva, que os meninos deixam a grávida mais nervosa, que há mais enjoos durante a gestação…
Enfim, existe alguma base científica para essas crenças?
Em contrapartida entrevistamos várias mulheres que já passaram por ambas experiências, pesquisamos a fundo e descobrimos a verdade por trás das diferenças entre gravidez de menino e de menina.
Confira!
Diferenças entre gravidez de menino e menina: Histórias reais!
Agora, para conhecer as experiências reais, conversamos com várias mulheres e perguntamos se existem diferenças entre feto feminino e masculino.
Uma delas foi a Patricia Checco, mamãe da Rafaela (14) e do Vitor (4) e que está no quinto mês de gestação da Emilly:
“A gravidez da Rafa foi marcada por muita indisposição e enjoos, do início até o dia do nascimento. Agora, com a Emilly, está sendo basicamente a mesma coisa, pelo menos até agora”, comentou ela.
Em contrapartida na gravidez de seu filho Vitor, ela conta:
“Já durante a gravidez do Vitor, o mal estar foi só no primeiro trimestre. Agora depois disso, eu tinha muita energia, estava sempre bem-disposta. Não parava um minuto!”
Além disso, a leitora comentou também que notou claramente os sinais de um bebê homem: “Na gravidez da minha primeira filha, minha barriga ficou bem redonda, e agora também. Já na do menino, a barriga ficou bem pontuda.”
E quanto ao parto, ela relata:
Agora em relação ao momento do parto, Patricia comenta que tanto Rafaela e Vitor foram partos normais. “A Rafa teve um parto muito rápido e normal. Já o Vitor nasceu prematuro, mas também nasceu de parto normal e sem complicações.”
Diferenças na gravidez e parto traumático com violência obstétrica
Já a Joyce Frazão, mãe da Heloá (11) e grávida do Gabriel (7 meses de gestação), teve uma experiência bem diferente:
“A gravidez da Heloá foi muito tranquila. Já com o Gabriel, está sendo tudo ao contrário!”
A leitora comenta que a sensação que tinha era de muito cansaço. “Estou sem ânimo para nada! Tenho muito inchaço, enjoo, azia, insônia… Até a pressão descontrolou. Sempre foi 10×6 e cheguei a ter picos de 16×9!”
Em relação a experiência de sofrer violência obstétrica, ela conta:
“Estou decidida: O Gabriel nasce de cesariana”, afirma categórica. “A Heloá nasceu de (parto) normal, mas não foi nada tranquilo. Foram mais de 20 horas entre o estouro da bolsa e o nascimento da minha filha.”
O relato de Joyce é revoltante. Com a voz embargada e emocionada, ela comenta a experiência.
“Sofri violência obstétrica, e o pai da minha filha não foi presente no processo. Fiquei sozinha e com medo o tempo todo. A médica que me atendeu foi grosseira, me ofendeu, me machucou, impediu uma enfermeira de me ajudar… Não desejo essa experiência para ninguém.”
Posteriormente, o resultado foi uma ferida emocional que demorou anos para cicatrizar.
“Nos primeiros dias de vida da Heloá eu só sabia chorar. Como resultado demorou 12 anos para eu conseguir pensar em gravidez novamente, e só aconteceu porque hoje tenho um marido presente, participativo e amoroso.”
A violência sofrida por fim foi determinante na escolha da cesariana para o parto de Gabriel, que acontecerá em poucas semanas.
“Agora, é cesária e ponto. Ninguém vai me fazer mudar de ideia. Já até falei com meu marido para que, caso tentem me convencer, ele me ajude a impedir.”
No entanto, a história de Joyce é um alerta para as mamães.
Conforme recentemente tivemos conhecimento do caso de violência obstétrica sofrido pela influenciadora Shantal Verdelho (@shantal) no parto de seu segundo filho, Domenica, hoje então com 5 meses. Você pode conferir a reportagem na íntegra clicando AQUI.
Embora não exista uma lei específica que puna os profissionais que cometem violência obstétrica, acima de tudo é possível enquadrar os atos dessas pessoas em diversos artigos penais, para isso a denuncia é essencial.
A ação hormonal durante a gravidez
Antes de tudo, em um estudo feito em Israel foi comprovado que as concentrações de hormônios na gravidez variam de acordo com o sexo do bebê, a partir da 3ª semana.
Além disso, a concentração de HCG é maior em gravidez de menina que de menino, o que explica mais enjoos e náuseas em gravidez de meninas (confira AQUI estudo).
Contudo, aquele “nojo” de certos alimentos no primeiro trimestre de gestação, isso independe do sexo do bebê (confira AQUI estudo).
No entanto, a partir do segundo semestre, essa aversão ou “nojo” tende a diminuir quando a gravidez é de menina, e a manter-se ou até aumentar durante a gravidez de meninos.
Enfim, a conclusão do estudo é interessante: Cientistas acreditam que os fetos masculinos são considerados naturalmente mais vulneráveis, dessa forma as aversões refletem uma necessidade de que a mãe mantenha um comportamento protetor durante mais tempo em uma gestação de menino.
Por outro lado, mesmo com essas descobertas, não existem evidências científicas suficientes para apoiar a afirmação de que os hormônios presentes na mãe são significativamente diferentes em uma gravidez de menino ou menina.
Cada gravidez é única!
Sobretudo, embora a ciência e as mulheres que viveram por ambas experiências não cheguem a um consenso sobre a diferença entre gravidez de meninos e meninas, uma coisa é certa: Cada gravidez é única!
Desse modo, o principal é curta cada segundo da sua gravidez!
E você? Notou diferenças entre a gravidez de menino e de menina? Conte para a gente nos comentários!